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perdoem-me por ela ser tão extensa. Y_Y

Durante a cerimonia de abertura do 1º semestre das aulas dos calouros da Academia Internacional Flamboyante; um rapaz de cabelos negros curtos até um pouco depois das orelhas, ondulados e repicados, com uma mexa longa vinda de tráz da nuca até o peito de porte físico relativamente atlético, de uns 176cm e olhos cor de âmbar, pele levemente morena e lábios relativamente finos pensava consigo...

“A partir de hoje serei um aluno do 1º colegial da sede japonesa da renomada Academia Internacional Flamboyante, eu, Eliot Nightwalker um mestiço, de pai inglês e mãe japonesa. Foi um inferno estudar para entra nessa academia mas nada que uma bolsa de estudos não incentive, né?”

e continuou seu pensamento durante a palestra de abertura do novo ano letivo.

“Mas mais importante essa academia tem parceria com o melhor centro de pesquisa sobre os Shugos e sendo assim, minhas chances de deixar de ser um 'Nível D' são altas!”

E continuou - “Mas não sou muito ambicioso, afinal só existem duas formas de deixar de ser um 'Nível D', a 1ª é herdar o Shugo de alguem -Isso é bem improvável, pois geralmente só ocorre entre parentes, comenta com si- e a 2ª e encontra um Shugo selado -Novamente é preciso de sorte; para encontra um que forá selado por não ter um herdeiro ou por não desaparecer junto de seu mestre, acrescenta-, mas como dizem:

A esperança é última que morre.

“Porém uma semana atrás descobri que há uma 3ª forma de se consegui um Shugo, o problema é que só de pensar nisso eu já fico P da vida. Para melhor entender o meu desgosto acho melhor voltarmos uma semana”.

Uma semana antes do inicio das aulas na Academia Flamboyante... Eliot aproveita que como se mudara recentemente para a cidade onde viverá pelos próximos 3 anos, nos alojamentos da Academia, para passear e conhecer melhor o lugar.

“Ahhh. Vai ser ótimo aproveitar essa semana antes do inicio das aulas. E nada melhor do que aproveitar um passeio pela cidade onde estudarei” - diz Eliot enquanto perambula pelas ruas e para abruptamente frente a uma vitrine e observa uma reprise do campeonato de combate entre Shugos do ano anterior

E pensa - “Nossa, ter um Shugo é realmente algo incrível. Como queria deixar de ser um 'Nível D' logo”.
E ao retornar seu caminho esbarra em um rapaz de pele morena, olhos castanhos, lábios relativamente carnudos e cabelo curto navalhado até metade das orelhas, porte físico atlético como de um corredor, com cerca de 1,79m, que é 3cm mais alto do que ele próprio vestindo roupas de estilo pank-gótico, que diz:

“Ei! Você esbarrou em mim por querer, não foi? Ta querendo arranjar briga, é? Porque acabou de achar” - diz o rapaz sorrindo debochadamente.

Nesse instante Eliot pensa consigo mesmo antes de sair em disparada - “Eeeeh? O cara é loco? De onde ele tiro uma ideia dessas?”

Eliot percebe que está sendo perseguido pelo pank e entra em um beco para tentar despista-lo, todavia ele permanece em perseguição. Um tempo transcorrera e Eliot vê-se frente a uma grade, encurralado pelo seu perseguidor.

“Ei, não da pra gente conversar, não?” - pergunta-lhe ao perseguidor.

“Não, você me fez correr tudo isso agora eu vou acabar com a tua raça seu merdinha” - retruca de imediato o pank.

“Que!? Você não tem compaixão?” - questiona-o sorrindo de medo.

“Não é “você”, e como vou acabar contigo é bom lembra meu nome quando sair do hospital. Sou Kremer Kasirga, aluno do 2º colegial da Academia Internacional Flamboyante e um 'Nível B' intermediário” - diz Kremer em um ar de pompa.

“Fala sério! Isso quer dizer que você é um sempai e que esta quase alcançando o 'Nível A'. Ótimo agora to morto” - pensa sarcasticamente consigo Eliot totalmente atônito e pronto para ser esculachado. E nisso Kremer invoca seu Shugo e ordena-lhe um ataque.

“Venha Askot! Faça esse merdinha passear pelos céus com um furacão!”

“Incrível um Shugo do tipo Genie-Jinn que controla os ventos!” - exclama Eliot entusiasmado com a visão do Shogo de forma de um falcão cor de jade com as penas da cauda como penas de pavão. E se alerta mentalmente - “Eliot isso não é hora de ficar admirando!”

Então Eliot e a grade são arremessados pelos ares pela forte rajada de vento criada pelo Genie, e cai sobre uma árvore próxima do outro lado de onde ficava a grade que também cairá nas proximidades.

“Ora você é um cara de sorte por cair da quela altura em uma árvore e ficar só com uns arranhões” - diz Kremer com um tom de motejo.

“Sorte onde seu- !” - retruca Eliot reclamando dolorido da queda.

“Bem então Askot, vamos de novo e dessa vez leve a árvore junto!” - ordena Kremer a se Shugo.

“É bom para por ai! Aqui é um parque publico e não seria legal destruí-lo” - diz um jovem rapaz de cabelo castanho-claro liso e longo até os ombros e olhos verdes claros, de porte físico esbelto, que surge de trás da árvore.

“E quem é você?” - indaga Kremer sem dar muita bola.

“Sou Ginger Flamboyante e esse é meu Shugo Radius” - apontando em direção ao céu onde encontrava-se seu Shugo.

E acrescenta - “Ele é um 'Nível B' do tipo Angel-Beast que controla os raios. E você deve saber que não há vento que possa deter um raio” - diz o rapaz confiante e com um sorriso de superioridade.

“Incrível, outro 'Nível B' e dessa vez do tipo Angel” - exclama novamente Eliot.

“Péra ai, Flamboyante?! Você é descendente do diretor da Academia Flamboyante?” - pergunta pasmado Eliot mas ainda assim com os olhos brilhando de emoção ao admirar o Shugo de corpo de leão e asas de pelagem dourada e grilhões feitos de eletricidade em suas patas.

“Ah! Sim sou o 4º filho e...” - Ginger cala-se por uns instantes enquanto pensa - “Aaaah! Ele é tão fofo, mesmo machucado assim e sendo mais alto que eu” - e continua de onde parara - “Não se preocupe, não vou deixar esse idiota convencido por um dedo em você!”

“O convencido aqui é você! E “Ginger”, isso lá é nome de homem?” - retruca zombeteiramente Kremer.

“Sim! É um nome masculino caso o imbecil não saiba? E aproveita pra desaparecer daqui, Radius mostre a ele o seu poder” - responde Ginger enquanto seu Shugo acumula uma grande quantidade de eletricidade em seu corpo e a descarrega como um relâmpago sobre Askot, que desaparece em meio a uma explosão que lança Kremer longe, que ao levantar-se corre fazendo juras de vingança.

“Então... Ginger você vai entrar para a Academia Flamboyante?” - questiona Eliot.

“Sim? Como aluno do 1º colegial, e você?” - responde Ginger redirecionando sua atenção à Eliot.

“Também, e tomara que sejamos colegas de sala” - responde Eliot enquanto levanta-se apoiando na árvore com um cálido sorriso.

“É, tomara. E desculpe ainda não perguntei seu nome” - diz Ginger enquanto pensa em como fazer pra se aproximar mais de Eliot quando a próxima semana chegar.

“Ah! É mesmo, eu sou Eliot Nightwalker e tenho 16 anos a partir de hoje” - responde meio sem jeito.

“Sério!? Por que não vem pra minha casa e lá você pode cuidar dos ferimento e ficar para o jantar, e assim fazermos uma festa pra comemorar essa data, em que nos conhecemos e seu aniversário, o que acha?” - pergunta Ginger avidamente.

“Seria incrível! Mas não tem problema, acabamos de nos conhecer?”

“Tudo bem, você parece ser um cara bem legal”. - diz Ginger gesticulando com um abanando a mão direita ao passo que a outra apoiava na cintura.

”E ainda diz muito a palavra “incrível”, isso é engraçado, é algum vicio de linguagem? Ou é só um trocadilho, já que da pra ver por suas reações que você gosta muito dos Shugos?” - complementa.

“Hahaha, acho que ficou parecendo isso, né? Desculpe, então acho melhor irmos?” - reponde Eliot sem jeito.

Mais tarde após conhecer a casa de Ginger, tratar seus ferimentos e aproveitar do jantar de comemoração, Eliot despede-se de seu novo amigo com grandes espectativas para a semana seguinte.

Fora da residencia dos Flamboyante, já nas ruas indo para os alojamentos da Academia, Eliot sente como se estive-se sendo seguido, e ao olhar pra trás ele vê Kremer com um sorriso cínico e logo que seus olhares se cruzaram ele começa a correr em direção de Eliot que também corre entre a multidão tentando despista-lo.

Em meio a fuga Eliot cruza o caminho de um rapas de cabelos castanho escuro lisos quase negros até o pescoço e com a franja longa puxada para atrás, olhos castanho claros e pele clara, de porte físico atlético, com vestes que lhe intrigaram. Ele usava uma camisa bordo com caveiras e uma jaqueta preta curta até metade das costas sem manga, causas jeans pretas rasgadas nos joelhos e botas de fivelas decoradas com caveiras. E Eliot entra novamente em um beco para tentar despistar seu perseguidor, e quando da por si está em um beco sem saída frente à uma parede de tijolos.

“Merda! Por que fui nascer com um senso de direção tão ruim, ehn!?” - pergunta-se Eliot enquanto torcê para que Kremer também tenha se perdido.

Mas logo suas esperanças são destruídas quando o mesmo vê seu perseguidor adentrar o mesmo beco.

“De novo me fazendo correr desse jeito, ahn!? Mas agora não tem pra onde fugir nem ninguém pra te ajudar, e eu já to de saco cheio com você” - diz Kremer ofegante da corrida e então que convoca se Shugo - “Askot faça esse desgraçado virar purê contra essa parede!”

“To feraaaado!” - grita Eliot enquanto retrai-se esperando ser esmagado contra a parede pela pressão do ar.

Nesse instante Eliot abre novamente os olhos após ouvir um estrondo e notar que a sua frente o rapaz de vestes peculiares que lhe chamara a atenção enquanto corria desesperado, estava de pé observando-o e ao fundo estava Kremer inconsciente no chão. Então que o rapaz se apresenta e lhe indaga.

“Eu sou August Schwarzstieg, e sou um 'Nível S' encarnado. Pelo que vi você é um 'Nível D', estou certo?”

“Sim, e o que você quis dizer com ser um 'Nível S' encarnado?” - retruca Eliot curioso e meio assustado e receoso, olhando de soslaio ainda agachado.

“Bem, você já conhece as duas primeiras formas de deixar de ser um 'Nível D', não conhece? Bem na verdade existe uma 3ª forma de se conseguir um Shugo” - diz August encarando-o a distancia.

“Que!? Sério? E o que é essa coisa de 'Nível S' encarnado?” - indaga Eliot agora prostrado de joelhos esperando avidamente pela resposta, ele sentia que apesar de tudo que passara no dia ele ainda poderia ser ditoso.

“Basicamente quando o dono de um Shogo de 'Nível S' morre repentinamente, mas com um forte desejo de continuar vivendo, seu Shugo pode reencarnar como um humano, esse humano por sua vez pode usar uma pequena parte do poder do Shugo como se fosse seu próprio Shugo” - responde à Eliot.

E acrescenta - “Mas se esse humano encontra alguem com quem ele seja compatível de alguma forma, ele pode fazer um contrato com esse outro humano e liberar o poder total do Shugo que originou sua alma humana” - diz enquanto se aproxima de Eliot e se agacha frente à ele e apóia a mão direita sobre a parede atrás dele.

“Uau. Quer dizer que você é um desses?” - diz Eliot sem demonstrar animo e meio desconfiado de toda essa história surreal.

“Sim e você é o tal humano que quero contratar como mestre, o que acha?” - diz August sorrindo levemente e aproximando-se do rosto do rapaz que se afasta até encostar-se na parede.

“Sério, sério mesmo? O que eu tenho que fazer para contrata-lo?” - pergunta Eliot desconfortável com a proximidade do rapaz de cabelos castanhos-escuro, enquanto desvia o olhar com um tom de voz evasivo.

“Passar uma noite comigo” - sussurra August no ouvido esquerdo de Eliot enquanto sorri.

“Que porra de brincadeira de mau gosto é essa!?” - grita Eliot enquanto tenta empurrar August, que segura com sua mão esquerda as mãos de Eliot suspendendo-as, ao passo que permanece apoiado com a direita na parede.

“Não é uma brincadeira, é sério. Mas se ainda não está seguro disso eu vou aguardar Eliot Nightwalker” - sussurra novamente August enquanto solta as mãos de Eliot, que fica paralisado, e se afasta sumindo na escuridão da noite.

“Mas que porra foi essa! Argh! Agora tenho que dar um jeito de sair daqui voltar para os alojamentos e tudo antes de amanhecer e principalmente antes desse ai acordar” - esbraveja Eliot desconsertado após um tempo enquanto se levanta e começa a tentar achar uma saída dos becos.

Na semana seguinte... retornado a linha de tempo inicial.

“Agora que me recordei de tudo posso pelo menos ficar feliz que não vou velo novamente, e torcer para que Ginger e eu estejamos na mesma sala” - continua seu pensamento ao mesmo que a palestra termina e os alunos novos são dispensados para suas salas.

E acrescenta - “Mas parando para pensar como aquele tal de August sabia o meu nome?” - agora saindo da quadra desportiva em direção aos corredores para ir para sua respectiva sala, a linha de raciocínio de Eliot é bruscamente interrompida por uma desagradável voz familiar ao fundo.

“Yo! Eliot, quer dizer que você será meu kouhai, é?” - cumprimenta August usando o uniforme do 2º ano ao passo que sorri cinicamente.

“Que merda é essa, você estuda aqui?!” - resmunga entre os dentes Eliot tentando ignora-lo.

“Nossa que aconteceu Eliot?” - indaga Ginger que o encontra a caminho da sala.

“Ahn? Oi Ginger, não... não é nada, em que sala você está?” - Eliot desvia do assunto enquanto ignora o cumprimento de August.

“Na sala 1-A e você?” - reponde-lhe.

“Eu também, que sorte, né?”

“É que sorte” - simultaneamente Ginger comenta consigo mentalmente - “Sorte, nada Eliot... huhuhuhu”

“Ei, Eliot, não é educado ignorar um sempai” - diz August enquanto segura Eliot, com a mão direita, na cintura e o puxa para perto de si.

“Ei, você não ta sendo muito intimista agora sempai?” - pergunta Ginger irônico, provocando August, por sua conduta enquanto repreendia a mesma com um leve sorriso fausto.

“Verdade, que tal você ir pra sua sala e deixar agente em paz?” - diz Eliot enquanto tenta se soltar.

“Ok. Mas nós nos veremos em breve” - diz August enquanto afasta-se com um sorriso malicioso.

“Não gostei dele, como você conheceu um tipo como aquele, ein Eliot?” - indaga curioso e irritado, Ginger.

“Meio que ele me ajudou um dia desses só isso” - reponde-o tentando esquecer o assunto e ao fundo observando-os estava uma garota misteriosa.

Após as aulas Eliot dirigia-se ao alojamento para descansar, pois só na semana seguinte ocorreria a convocação para os clubes.

Ele ao chegar em sue quarto vê no chão uma carta. E nela estava escrito:

Seu verme nojento! Lixo humano como ousas ignorar daquele jeito August-sempai? Como punição me encontre atrás do prédio do alojamento hoje as 14hs, se não aparecer irei espalhar pra todo mundo que você é um pervertido de merda!

“Que brincadeira é essa?! Que horas são? 13:55. ótimo vou lá ver o que o merda que escreveu isso quer” - dito isso, enfurecidamente, Eliot parte para o local intimado.

Ao chegar ao local combinado Eliot vê-se frente à uma garota de seios fartos, loira e cacheada só atraz até a cintura e com a franja curta e repicada, usa roupas loliclassic, de olhos azuis quase cinzas de porte físico esbelto sentada em uma mureta esperando.

“Foi você que escreveu aquela carta?” - pergunta Eliot sem rodeios meio irritado.

“E se fui? Tem algum problema? Algo na carta tava errado?” - indaga a garota.

“Nah.. sei lá? TUDO! Você é o que alguma fã alucinada daquele cara?” - pergunta-a indignado.

“Sim sou uma fã. E 'alucinada' é a sua avó” - responde ofensivamente.

“Fala sério quem é você e o que queres? Se é pra me afastar dele eu faço de bom grado. E falando sério, hoje é primeiro dia de aula, como chegou a isso?” - questiona-a injuriado como se frente à um tolo.

“É o primeiro dia de aula, mas você já ta agindo assim com o August-sempai desde a semana passada.” - reponde fazendo beicinho.

“Que? Tua é loca?” - pergunta-a pasmado.

“O único loco aqui é você. E eu sou Maria Pavotnoir, pra sua informação” - diz a garota se curvando para frente, mostrando a linguá, apertando os olhos e apoiando as mãos na cintura.

“Você é o que uma criança por acaso? O que você quer afinal de contas?” - indaga agora sem entender mais nada.

“Eu, Maria Pavotnoir usarei minha Venin e farei você aprender a ser mais educado na presença de August-sempai” - nisso um brilho verde surge e dele aparece uma entidade com a forma de uma fada do campo envolta em ramos de azaléias, de cabelos longos e verdes e uma pele morena da cor da madeira.

“Que? Uma Fairy-Daphne?!” - exclama surpreso e eufórico Eliot, ao ver a Shugo do tipo Fairy invocada por Maria, esquecendo completamente do perigo que isso proporcionaria.

“Venin lance seus esporos e faça esse lixo se contorcer de dor!” - exclama Maria enquanto aponta em direção à Eliot, que indefeso por não possuir um Shugo, começa a se contorcer de dor por causa do veneno dos esporos lançados por Venin. Até que um raio negro corta os céus e incinera as plantas a seu redor, juntamente com Venin e seus esporos.

Agora inconsciente Eliot acorda na enfermaria e a seu lado vê Ginger, e então o questiona.

“Foi você que me ajudou de novo?”

“Bem eu só te encontrei desacordado, mas não sei o que aconteceu” - reponde Ginger tentando não levantar o tom de voz frente ao amigo que se recuperava.

“Me encontrou? E o que você foi fazer lá atrás do alojamento?” - indaga-o tentando levantar-se.

“Bem, eu me encontrei com aquele sempai do 2º ano de hoje cedo e ele disse que viu você ir pra lá e foi embora. Acho que ele é meio estranho, mas não é má pessoa”

“Eeeh? O August? E você viu mais alguem lá?” - pergunta-o atônito.

“Não, só você” - e acrescenta em pensamento - “e mesmo que tivesse mais alguem eu teria ignorado”

“A ok. Acho que já vou pro meu quarto” - e pensa consigo - “se não foi o Ginger, quer dizer que o August que me salvou e ainda levou embora aquela lolita esquisita?” - e se despede de Ginger retornando ao alojamento.

Ao retornar a seu quarto Eliot de imediato cai na cama e adormece. Na manhã seguinte Eliot se atrasa para os 3 primeiros períodos, e então decidiu passar o resto do período de aula na enfermaria, por ainda estar abatido pelos esporos venenosos da Shugo da tal Maria.
Ao final de mais um dia de aula ele retorna ao alojamento e pede as anotações do dia a um colega de sala que também fica no alojamento.

Passara-se já 2 meses, entre aulas e fugas dos assédios de August. E Eliot não virá mais a garota do primeiro dia de aula, o que o intrigara. Agora acostumado ao ritmo das aulas ele começa a tolerar as indiretas de August, ao passo que sempre que a oportunidade surgi-se Ginger se intrometia para afasta-lo, pois desconfiará de suas intenções.

Em uma certa tarde após as aulas Eliot foi novamente passeara pela cidade e fatidicamente acaba esbarrando em um rapaz.

“Ah! Desculpe-me...” - diz enquanto curva-se.

“eeeh!? Kremer?” - questiona-se aturdido e temendo que o mesmo se repetisse pela terceira vez.

“Então nos encontramos de novo? Eu quero me desculpar com você, então poderia me acompanhar?” - diz calmamente o mesmo fazendo uma não habitual cara gentil.

“Quem é você e o que fez com aquele maluco? Ou melhor, vou aproveitar que ele ta de bom humor hoje” - pensa Eliot consigo mesmo e responde:

“Tá, tudo bem, pra onde?”

“Nenhum lugar em especial, é coisa rápida” - diz Kremer com um sorriso gentil enquanto vira-se e sinaliza para que o acompanhe.

Ele o acompanha até um parque publico, enquanto começa o entardecer. Lá eles param em uma clareira e Eliot indaga Kremer.

“Ei, por que viemos até aqui pra eu ouvir suas desculpas? Ma-mas nada contra claro” - completa Eliot receoso.

“Bem é que meu pedido de desculpas vai ser o seguinte: Vou retribuir tudo que me aconteceu por sua causa agora e de uma vez só.” - diz sorridente Kremer enquanto prepara-se par invocar seu Shugo.

“Que?! Isso não é pedido de desculpas!” - exclama furioso Eliot.

“Mas dessa vez é diferente, bem diferente. Observe! Askot e Anmar!” - convoca simultaneamente Kremer seu Shugo Genie-Jinn, Askot e seu novo Shugo Genie-Ifrit, Anmar que tem uma forma humanóide de cabelos azuis-escuro até o queixo e ondulados, vestido com roupas árabes em tons de azul para a camisa e a causa e carmesim para o manto.

“Que incrível! Um novo Shugo, como você o conseguiu?” - indaga avidamente Eliot que esquecera do perigo em que se encontrava novamente.

“Você é bem idiota, não é? Ou não percebeu que agora vai morrer se for atingido?” - indaga-o segurando-se para não rir do garoto e preparando-se para iniciar o ataque.

“Iiiik!? É mesmo, vento e fogo juntos eu vou ser definitivamente carbonizado!!” - pensa Eliot que começa a ver toda sua vida diante de seus olhos. Eliot fecha os olhos e se agacha enquanto implora por um milagre.

“Askot, Anmar façam churrasco dele!” - grita Kremer, ensandecido pelo desejo de vingança sorrindo de orelha a orelha.

Em meio as chamas Eliot abre os olhos e vê-se nos braços de August, seguro e protegido das chamas que se espalhavam com o vento.

“Eliot, quer fazer o contrato agora?” - pergunta doce e sussurradamente August à Eliot, e acrescenta - “a parte sobre dormir comigo era apenas brincadeira, mas um contrato só pode ser selado através de um beijo... a escolha é sua” - termina a frase com um gentil sorriso.

“T-tá bem” - concorda Eliot ainda receoso, mas disposto a tudo para sobreviver enquanto engole seco.

August segura Eliot ao redor da cintura com seu braço esquerdo e com sua mão direita toca levemente o rosto de Eliot puxando-o para perto. Seus lábios se encontram-se vagarosamente, ao passo que Eliot recatadamente abre sua boca e August move gentilmente sua linguá entrelaçando-a com a de Eliot.

Nesse instante um forte vento começa a envolve-los e afasta cada vez mais as chamas. Após o quente beijo Eliot desmaia nos braços de August que docemente diz:

“Obrigado por me fazer seu Guardião Eliot e me desculpe por pegar tanto de sua energia para tal.” - e complementa em um forte tom de voz.

“Agora que não tenho mais restrições lhe mostrarei o que ocorre quando um lixo como você que perdeu o controle cruza meu caminho”

“Que engraçado, mas ainda são dois contra um, e o poder combinado de meus Genies ira acabar com vocês em um instante!” exclama Kremer fora de si, por não poder suportar o poder de seus dois Shugo ao mesmo tempo.

“Desculpe, mas não há ventania ou furacão que não esteja sob o comando da tempestade” - diz August em um tom de superioridade e acrescenta - “Eu August o Shugo de 'Nível S' de Eliot, um Angel-human comandante das tempestades lhe devolvo todo o fogo que me presenteaste!”

E com um simples movimento de mão redirecionou os ventos criados por Askot junto das chamas de Anmar, queimando o Falcão cor de jade, Askot.

“Seu, você vai me pagar! Anmar queime tudo, tudo!” - esbraveja Kremer ensandecido e fora de controle.

“Você pode até controlar o fogo mas uma chuva de raios queimara todo o ar e suas chamas, como sua consciência” - retruca sem se abalar August erguendo sua mão direita ao céu onde as nuvens se aglutinavam com uma forte carga elétrica se concentrando no olho da tempestade. Ao baixar o braço, August, faz toda a energia acumulada cair sobre Kremer e seu Shugo, que desaparecera, enquanto Kremer com algumas queimaduras estava inconsciente no chão.

Mais tarde, Eliot acorda em seu quarto, tonto e abatido, mas mais importante, seu coração palpitava loucamente com a lembrança do beijo de August. Ao virar-se para melhor ver a seu redor ele vê August sentado ao lado da cama observando-o.

“Por quanto tempo fiquei inconsciente?” - indaga ainda meio sonolento, Eliot.

“Por dois dias” - responde August com um cálido sorriso no rosto.

“E você ficou aqui todo o tempo?” - pergunta Eliot tentando se levantar.

“Sim, e tem algo que queira que eu faça? Afinal, agora sou seu Shugo” - responde August levantando-se e sentando no canto da cama de Eliot.

“Bem... podemos continuar de onde paramos?” - pergunta Eliot sorrindo recatadamente enquanto desvia o olhar e cora de vergonha pela pergunta que fizera.

“Sim...” - responde August enquanto abraça-o gentilmente com um terno sorriso em sua face.

Fim~(?)