ai ta a minha melhor fic ..um fato
bom probeito
Pela manhã acordei muito bem aquecida e confortável, em uma cama que não era a minha. Um corpo seminu sentado ao meu lado, que com olhos brilhantes me analisavam daquele rosto lívido. Não podia acreditar, não parecia real por ser tão perfeito. Daquela boca perfumada vinha uma voz suave ao mover dos vermelhos e úmidos lábios que balbuciavam em tom quase imperceptível: “Vá embora!!!”
Sem saber o que aquilo significava olhei-a, como não desviou os olhos lhe sorri sem saber o que pensei, o sorriso foi respondido com a voz tremula que cada palavra vinha em tom mais alto, “Vá! Sai! Vá embora!”. Acreditando menos que tentando entender, olhei novamente atordoada e me sentei na cama. Quando lhe toquei o ombro a vi levantar bruscamente e começar a gritar, gesticular e repetir freneticamente: “ VA EMBORA! VA!”
Levantei e fiz menção de qualquer outro ato, ela me abraçou e começou a chorar. Para consolo lhe acariciei os cabelos e a beijei, o ato foi recíproco e mais intenso. Me puxou para junto de si com uma das mãos em minha cintura e outro nos cabelos, me abraçava muito forte e me beijava com fervor. Afrouxou uma das mãos e começou a deslizar pelas minhas costas, me empurrou para a cima da cama, quando eu cai fez menção de que viria sobre mim, mas o que fez foi tornar a chorar e gritar. Se vestiu como pode e o mais depressa possível. Não sei se eu estava em choque ou a admirava com os seios saltando sob a blusa. Não pude mais conter minha indignação e nem as lagrimas que teimavam a cair, enquanto me levantava e perguntava porque, recebi um sonoro tapa daquela que tão bela nunca vi.
Os cabelos molhados e os seios rijos, a roupa colada e semi-aberta. Mordia os lábios intensamente e alem de qualquer gosto sentia o salgado adocicado ou amargo do desgosto das lagrimas que corriam. O rosto ardia e ficou vermelho como na noite anterior, mas antes fosse o recato novamente.
Quando de um salto começou a juntar tudo o que podia e me atirar , a principio era minhas roupas, depois eu tinha de me esquivar dos frascos e sapatos. A vi se virar e gritar “quando eu voltar não lhe quero mais aqui!!”
Agora neste chão gelado enquanto as pessoas me olham como se fizesse algo de errado já não sei mais se passaram anos, Meses, horas ou ainda é agora. Me lembro ou vivo com muita clareza cada momento. Sequer cogitei procurar os sapatos, mas coloquei a camisa e fechei apenas um botão e a calça não tirei do avesso, nem fiz questão de arrumar o cabelo, eu apenas sai, o mais rápido que pude. Apesar do tombo não parei e nem levantei a estante ou a prateleira. O vizinho do apartamento da frente disse algo que não lembro, mas devo ter grosseiramente respondido.
O elevador parece nunca chegar e quando já ia ao 3º degrau da escada de serviço ouvi um barulho. Talvez um estrondo ou algo sem importância. E talvez mais só talvez tenha sido apenas um barulho qualquer. Todos se dirigiam a janela, menos eu, que cheguei em segundos a calçada e tive a melhor visão de todas. Parecia um dia perfeito ,sabe, aqueles que só se vê em um filme. Um vento leve , faz balanço triste nas arvores e cair uma ou outra folha de quando em quando e se olharmos para cima ela vem rodopiando....rodopiando.... o sol brilha intensamente e as pessoas andam com ou sem rumo. Foi apenas um acidente envolvendo um pedestre, caminhão e sei lá mais o que.
Estava de branco e caiam aquelas folhas rodopiantes sobre ela, mais não fazia menção de afastá-las, o sol iluminava seus olhos que brilhavam intensamente por causa das lagrimas que corriam pouco a pouco e depois cessaram.
Queria tocá-la mais não podia desperta-la, pobrezinha, trabalhava tanto e esta sempre cansada...o vento começou a ficar mais forte e a levantar as folhas já caídas.
As pessoas ficaram mais lentas e iam se aglomerando. Cai ao chão como se atraída por ele, não senti os joelhos nas pedras e nem mesmo o calor de seu corpo.
Parecia celestial, queria perguntar se sentia alguma dor, mais tive medo que ela acordasse.
Fechei seus olhos e a deixei dormir enquanto a abraçava mais forte....mais forte. Nem sei por que chorava também... ela apenas dormia...não é mesmo?...psiu, ela vai acorda falem mais baixo.
Talvez, eu não tenha entendido direito o que disse ao sair, acho que o disse que não iria voltar.
Mas o que importa agora?!
A enfermeira com a maca me olha,eu a encaro erguendo a cabeça e solto a preciosidade que ábaco, embora queria levá-la comigo. Antes que alguém me pergunte, eu respondo: meu amor a matou.
Talvez o vento, talvez a chuva mais eu sei que havia alguém ali, sou eu sei!! Mas não era ela quem estava lá.
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espero que tenham gostado..
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é isso
qdo der posto as otras
fuies